Oscar Araripe autografa seu novo livro neste feriado da Semana Santa

• by Viver Tiradentes
• 18 de abril de 2025

O pintor e escritor recebe o público em sua Galeria, no Centro Histórico.

Oscar Araripe, um dos maiores nomes vivos da pintura brasileira, está lançando neste feriado da Semana Santa, em Tiradentes, seu mais novo livro: “Imaculada – A Amazônia que nos deu à luz”, com quase 650 páginas e 36 ilustrações, da série Uaupés, desenhadas pelo próprio autor. Para adquirir a obra, que recebeu elogios desde membros da Academia Brasileira de Letras até de religiosos, é só passar na Galeria Oscar Araripe, que fica na Rua da Câmara, nº 92 e 98, no Centro Histórico. Além do livro com dedicatória, receberá também uma das gravuras autografadas que ilustram o texto.

Imaculada – A Amazônia que nos deu à luz começou a ser escrita há 40 anos, conforme lembra o próprio Oscar, quando ainda vivia como um eremita na localidade de Mirantão, na divisa com o Rio de Janeiro. De lá pra cá, o texto foi concluído, reescrito, e ganhou a mensagem que desde o início queria passar, completa o autor, cuja essência, como bem define Moisés Mota, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, “combina pureza poética e coragem visionária para explorar utopias presentes e críticas profundas à sociedade contemporânea.”

Ele completa sua análise sobre o livro: “a Imaculada não quer apenas comunicar um conteúdo, mas proporcionar uma experiência de elevação, um chamado literário que Araripe descreve como uma ‘excelência possível’, em que cada ideia, imagem e palavra ressoam como sementes de um mundo reinventado. Estamos testemunhando não apenas um novo gênero literário, mas uma nova linguagem de esperança e renovação”, garante Mota, para quem, ainda a narrativa “se ergue sobre valores, visões e utopias que não só dialogam com o real, mas o transcendem ao imaginar uma sociedade sem amarras, baseada na coragem de expor ideias que, na era moderna, muitas vezes são ‘canceladas'”.

O livro tem como pano de fundo a saga de uma família cearense na busca da felicidade na Amazônia, mas o personagem principal é um feto bem-humorado que reflete o tempo todo sobre os desafios da humanidade, questionando se deve ou não nascer em um mundo apocalíptico. Para o diplomata e senador pelo Amazonas, Arthur Virgilio Neto, o protagonista é, na verdade, “o alter ego literário do autor”. Já o imortal Arnaldo Niskier assegura que a obra “traz à luz a esperança de uma Amazônia redentora da humanidade.” O Reitor da Universidade Federal do Amazonas, professor Sylvio Puga, constata: “Oscar de Alencar Araripe criou uma obra-prima literária sobre as grandezas e desafios da Amazônia e do mundo, de notável atualidade e empatia.”