O Artista

O Artista

Oscar Araripe (n. Rio de Janeiro, 19 de Julho de 1941).

Pintor, desenhista, escritor, ensaísta, crítico e teórico de Arte e Cultura, arte-educador, periodista e animador cultural.

Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Octávio, o pai                                                                     Oscarina, a mãe

Oscar Araripe aos 9 anos

Formado em 1968 pela Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro, foi eleito para o Diretório do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), e atuou na Ação Popular (AP). Punido três vezes nos quatro primeiros anos da Ditadura, foi anistiado pelo Governo Brasileiro, em 2012.

Com Cidinha Araripe, recebendo uma rosa vermelha da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça acompanhado de um pedido de perdão público do Estado brasileiro

Com Cidinha, recebendo uma rosa vermelha da Comissão de Anistia do Ministério da Justica acompanhado de um pedido público de desculpa do Estado brasileiro.

Posse da Diretoria do CACO / Primeira eleição vencida pela Resistência após o Golpe de Estado de 1964 / Oscar Araripe está sentado no meio da segunda fila à direita.

Bolsista na Universidade Pro-Deo, de Roma, Itália, frequentou seminários na Universidade de Harvard, USA. em 66 e 68, também como bolsista.

Jornalista cultural no Correio da Manhã, Jornal do Brasil e Última Hora, escreveu o ensaio China, o Pragmatismo Possível, 1974, alcançando grande sucesso de público e crítica. Publicado pela Artenova, seu editor, Álvaro Pacheco, da Academia Brasileira de Letras, assim o apresentou:

“... livro oportuno e novíssimo. Foi escrito nos primeiros momentos em que começava a se concretizar uma amizade entre o Brasil e a China. A ideia da obra também é correta: através de um passeio pela China aprofundar observações sobre um mundo absolutamente contraditório, mas que vai trilhando sua contemporaneidade com pureza e autenticidade. É uma obra sincera, distante das facilidades ideológicas, sensível e que objetiva trazer aos brasileiros a atualidade, o passado e o futuro de um país indiscutivelmente fadado a um lugar solene na História. Este livro é o resultado das pesquisas, viagens e observações do jornalista Oscar Araripe, um dos mais brilhantes de sua geração”.

Jornalista cultural no Correio da Manhã, Jornal do Brasil e Última Hora, escreveu o ensaio China, o Pragmatismo Possível, 1974, alcançando grande sucesso de público e crítica - e editou, com Augusto Rodrigues, o jornal Arte e Educação.

Na Muralha da China, ladeado por guias da "Guarda Vermelha", em 1974

Livro pioneiro no estabelecimento de relações com a China, alcançou grande sucesso de crítica e de vendas

Maria na Terra de Meus Olhos, primeiro livro da trilogia Maria, Marta e Eu

Com Cidinha, lançamento do Artbook Oscar Araripe, na Livraria Cultura em Brasília

 

Oscar Araripe, jornalista cultural no Correio da Manhã, 1969

O caricaturista Fortuna retrata Oscar Araripe, crítico de Teatro do Correio da Manhã

É membro fundador da INSEA, Sociedade Internacional de Educação Através da Arte e editou, com Augisto Rodrigues, o jornal Arte e Educação.

Autor da trilogia literária Maria, Marta e Eu, sua obra foi analisada por Antônio Houaiss, Eduardo Portela e José Paulo Moreira da Fonseca, entre outros. Em brilhante e alentado prefácio ao primeiro livro desta trilogia, Maria na Terra de meus Olhos, Editora Rocco, 1975, o filólogo Antônio Houaiss, da Academia Brasileira de Letras, assim o destacou:

Maria na Terra de Meus Olhos irá ecoar e ressoar na sensibilidade de um sem-número de leitores. Haverá também alguns que dobrarão o nariz e não gostarão – até sem lê-lo.

Sem rótulo formal explícito, provocará desde logo o desafio de como integrá-lo na linhagem e gerações dos espécimes de formas fixas tradicionais: será demais reduzi-lo a poema em prosa, a prosa poética, a prosa-poema, a poemiprosa, a prosipoema, pois que tem disso tudo e um pouco mais. Não escapará a alguns até a fórmula drummondiana da versiprosa – numa equiparação que sob a mesma palavra juntará tipos de criação fortemente separados pela mentação geradora.

Mas o que há aqui é também algo substancialmente diferente e novo.

Aedo, cantor, contador, poeta, narrador, possesso possuido de outro possesso, vital e “literário”: com ser literário, tem ciência e consciência de que o inédito e inexemplar, se dito edita e exemplarmente, é como se não dito, poque não diz o que queria dizer”.

O Professor e Educador Eduardo Portela, também da ABL, assim se referiu à obra:

“O texto é um objeto não identificado. Umas vezes se dá como um estilhaço; outras, se cala. Sabe, mas sem perder a ingenuidade. Simultâneo: narrativa-poema. Carrega consigo a percepção cortante – “profundo corte” – do homem e das coisas. Certo misticismo, provavelmente espanhol: profano. Cruel, sem ser amargo. Esperançoso”.

 

Bendito, entre as professoras

Entre os alunos, em visita ao estúdio do artista

O pintor conversa com as crianças sobre o valor da Arte

Oscar Araripe é o inventor do “Pessoalismo”. Segundo o pintor, o pessoalismo consiste na afirmação do universo da pessoa do artista e se propõe reanimar as belas artes, inovando e reafirmando seus valores eternos. Araripe inventou e introduziu na Pintura a vela náutica (dracon poliester) como suporte (1984). A vela náutica, além de mais resistente, não permite o desenvolvimento de fungos nem o craquelê na pintura e, por ser sintética, harmoniza-se perfeitamente com as tintas sintéticas. Introduziu ainda o film laser (como substituto do papel vegetal, onde também inovou) e desenvolveu técnicas próprias, como as transparências obtidas pelas pinturas por trás dos suportes, o uso dos markers e da aquarela acrílica. Tais inovações permitiram-lhe, inclusive, expor permanentemente ao ar-livre grandes telas, com estruturas de ferro como moldura. Sua obra Extinção Nunca Mais, por exemplo, exposta durante a Conferência das Nações Unidas, Eco-92, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Brasil, atingiu público estimado de 2 milhões.

Pipas da Liberdade / Praça Tiradentes, Ouro Preto

Pipas, Centro Cultural Banco do Brasil -Rio.

Repetrógrifos / Parque Cespedes, Cuba

Mico-Leão Dourado / exposição Extinção Nunca Mais / Jardim Botânico / Conferência ONU- ECO 92

Pintor paisagista, marinista, realista e subjetivo, possui vasta obra, em fase de catalogação pela Fundação que leva seu nome. Sua obra de pintura e desenho, inovadora, alegre e vivaz, mereceu a atenção crítica de Frederico de Moraes, Pierre Santos, Sérgio Paulo Rouanet, Jean Boghici, Luiz Galdino, Mário Margutti, Milton Ribeiro, Fernando Lemos, Alberto Beuttenmuller, Tertuliano dos Passos, Marylka Mendes, Wilson Lima, José Roberto Teixeira Leite, Oscar D'Ambrosio, Jacob Klintowitz, Carlos Perktold e Gustavo Praça, entre outros. A destacar-se ainda sua obra Os Pilares, de 1200 imagens, e seus bicos-de-pena sobre Tiradentes e São João Del Rei, Ouro Preto, Bahia e Ceará, assim como seus eróticos, de grande pureza, e seus cobiçados jarros de flores, de grande alegria e frescor.

Retratou três heróis brasileiros: Tiradentes, Bárbara de Alencar e Tristão Araripe, os dois últimos seus parentes.

Face do painel Tiradentes, o Animoso Alferes

Entronização do painel Tiradentes no Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Retrato de Barbara de Alencar, sexta-avó do pintor

É citado na Bibliografia do Grande Dicionário Aurélio e verbete na Enciclopédia da Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho. Figura na Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais.

Realizou quase uma centena de exposições, majoritariamente individuais, no Rio, em Minas, na Bahia, em Brasília, no Ceará e em São Paulo. Expôs nos Estados Unidos, França, Espanha, Eslovênia, Grécia, Cuba, Reino Unido, China, México e Angola. Possui galeria pessoal em Tiradentes desde 92, e é instituidor, com outros, da Fundação Oscar Araripe / www.oafundacao.org.br Presentemente escreve Minha Vida de Pintor, que disponibiliza em seu site www.oscarararipe.com.br , onde apresenta suas idéias sobre a pintura, a literatura e a vida em geral.

A Fundação Oscar Araripe, em Tiradentes, MG

Em 2010 expõe na Bienal de Chapingo, no México e seu mural Flores para o Rei-Poeta Nezahualcoyotl é entronizado em caráter definitivo no Centro de Formação Artístico e cultural da Universidade Federal Chapingo, no México, ao lado da bela capela pintada por Diego Rivera.

O painel Flores para Nezahualcoyotl na Bienal de Chapingo, México

Entronização do mural Flores para Nezahualcoyotl no Centro de Formação Artística da Universidade Federal Chapingo, México

 

Em 2011 expõe Flores na Galeria Manuel Bandeira da Academia Brasileira de Letras, no Rio, apresentado por Sergio Rouanet e Alexei Bueno, sendo saudado por Domício Proença Filho -, e publica o artbook Oscar Araripe: capa dura, 030x030cm, bilingue, 348 páginas, com cerca de quatrocentas imagens, textos do autor e fragmentos críticos de renomados críticos e intelectuais brasileiros e estrangeiros.

Exposição Flores, na Academia de Letras, Rio de Janeiro

Com Cidinha e Sergio Paulo Rouanet / Inauguração da exposição Flores, na Academia Brasileira de Letras, Rio.

Ainda em 2011 é entrevistado por George Vidor e Guto Abranches na Globo News sobre o tema A Pintura na Economia Globalizada, com audiência aferida de de dezenas de milhões de pessoas. Realiza ainda, com Sergio Rouanet e Alberto Venâncio Filho, palestra na Academia Brasileira de Letras sobre o Centenário de Araripe Júnior. Ainda em 2012 é convidado pelo Ministério da Cultura da China e pelo Comitê Olímpico Internacional para expor na Creatives Cities / Olympic Fine Arts2012London, no Barbican Center / Museu de Londres, Inglaterra, onde lança seu artbook internacionalmente, e ganha medalha de ouro com sua tela As Flores abraçam o Mundo. A obra premiada passa a figurar no Forever Memorial das Olimpíadas, em Londres.

Medalha de Ouro com As Flores Abraçam o Mundo / Barbican Center, Londres

A Sra. He Xiufan, vice-ministra da Cultura da China, recebe dedicatória no Artbook Oscar Araripe / Exposição Barbican Center, Londres

Com os pintores chineses durante a exposição Aomei, no Rio.

A 11 de abril de 2013 inaugura a exposição Flore na Galerie Teodora, em Paris, França, com a presença de Jack Lang, ex-Ministro da Cultura francesa e de Nádia Campeão, vice-prefeita de São Paulo. Em 2014 passa a expor permanentemente na Galerie des Glaces, em Nantes, França; é agraciado com o conjunto de medalhas Pedro Ernesto, maior honraria do Município do Rio e abre sua Home Gallery em Belo Horizonte, no bairro do Anchieta/Sion, com visitação agendada.

Com Jack Lang, ex-Ministro da Cultura da França, na inauguração do exposição Flore, na Galerie Teodora, Paris, França

Vitrine da Galerie Teodora

Inauguração da exposição: Nádia Campeão, vice-prefeita de São Paulo, Cidinha Araripe, Gerard Hermet e Oscar Araripe

Recebendo o conjunto de medalhas Pedro Ernesto, maior honraria da cidade do Rio / Da esquerda: Anderson Schreiber, Cidinha Araripe, o pintor, sua filha Victtoria Araripe, o Desembargador José Muiños Piñeiro e o Acadêmico Sérgio Rouanet

Ganha Prêmio de Aquisição na 1ª Bienal das Artes, de Brasília, DF, com a obra Flores com Borboletas. Ainda em 2014 ganha, em Paris, a centenária Medalha de Ouro Arts, Science et Lettres, uma das maiores condecorações da França e a Medalha Cidade de Buenos Aires, ofertada pela administração local.

A centenária organização Arts, Sciences et Lettres, da França, homenageia Oscar Araripe com seu diploma de Medalha de Ouro

Flores com Borboletas, obra premiada na 1a. Bienal de Brasília, DF

Com Cidinha e o crítico de artes Jacob Klintowitz diante da obra premiada na Bienal de Brasília

Em 2016, ganha o Prêmio de Aquisição na exposição Aomei Fine Arts Exhibition, no Museu Histórico Nacional, exposição oficial das Olimpíadas Rio-2016.

Flores para o Rio e o Guilin /Prêmio de Aquisição exposição AOMEI, Museu Histórico Nacional, Rio

Cidadão Honorário de Tiradentes, MG, onde mora e tem estúdio desde 1990, é fundador do Instituto da Liberdade Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes e da Academia de Letras Jurídicas de São João Del Rei e Tiradentes. Seu díptico Tiradentes, o Animoso Alferes (3 metros de altura por 3 metros de largura), pintado para o Bicentenário da Morte do Herói, em 1992, foi exposto no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, no Museu Mineiro, em Belo Horizonte, no Museu da República, no Rio, no Forum de Tiradentes, MG, na Praça Tiradentes, em São João Del Rei, MG, na Universidade Federal de São João Del Rei, MG, na Câmara de Mariana, MG e na Fundação Oscar Araripe, em Tiradentes, sendo uma das imagens mais conhecidas do mártir. Recentemente foi agraciado com a Medalha Tiradentes, maior honraria do Legislativo fluminense e recebeu o título de Cidadão Honorário de Minas Gerais.

Oscar Araripe recebe das mãos de um "dragão da Independência", no plenário da ALMG, e ladeados pelos deputados Ricardo Faria e Geraldo Pimenta, o título de Cidadão Honorário de Minas Gerais

O pintor agradece o título de Cidadão Honorário de Minas Gerais

Seu mural Tiradentes, o Animoso Alferes foi entronizado em caráter definitivo na Faculdade Nacional de Direito, por ocasião do centenário do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), em comemoração ao Dia Nacional da Liberdade, a 12 de novembro, data do batismo e nascimento do herói. Nesta oportunidade foi agraciado com o Diploma e a Medalha da Comenda da Resistência Cidadã e a Medalha Tiradentes, maior honraria do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

O pintor é homenageado com a Comenda da Resistência Cidadã, da Alumni-FND / Uma das faces da Medalha retrata o rosto do seu Tiradentes

 

Oscar Araripe recebe a Medalha Tiradentes no Salão Nobre da Faculdade Nacional de Direito. A seu lado os deputados Zaqueu Teixeira e Martha Rocha

Oscar e Cidinha nas escadarias da Faculdade Nacional de Direito, vendo-se atrás o painel Tiradentes, versão Rio, ali entronizado

Em 2017 Seu painel Tiradentes, o Animoso Alferes, versão Ouro Preto, é entronizado no hall principal da nova sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. 

O pintor diante de seu painel Tiradentes, o Animoso Alferes, entronizado no hall principal do Tribunal de Justiça de Minas

Na ocasião a Memória do Judiciário publica o catálogo Oscar Araripe e a Confraria Filmes produz o documentário Os Tiradentes de Oscar Araripe.

O pintor no túmulo simbólico de Tiradentes, no Museu da Inconfidência, durante as filmagens do documentário Os Tiradentes de Oscar Araripe, de Marinho Antunes

Ainda em 2017 recebe a Medalha da Comenda Lyda Monteiro da Silva, da CAA Vanguarda /OAB-MG e participa da exposição #ArteLiberdade na Fachada Digital da UFMG, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

Com o filho Octávio e Cidinha Araripe durante a entrega da Comenda Lyda Monteiro da Silva

Com Victtoria e Octávio Araripe, Cidinha e Vitor Amaro em frente à fachada virtual da UFMG, na Praça da Liberdade, durante a exposição O Brasil Nunca Mais o Brasil

Oscar Araripe é Conselheiro Emérito do Conselho de Minerva da Universidade Federal do Rio de Janeiro / UFRJ.

Em 2018 é o “ Artista Homenageado” da Bienal das Artes de Brasília e expõe O Brasil Nunca Mais o Brasil. Em julho de 2018 recebe o título de Cidadão Honorário de Ouro Preto no Teatro da Ópera, onde 50 anos antes fez seu primeiro trabalho artístico, uma adaptação do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.

Ao lado do Desembargador Afrânio Vilela e da Vereadora Regina Braga, Oscar Araripe recebe o título de Cidadão Honorário de Ouro Preto

O artista, por ocasião, da adaptação do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, no Teatro da Ópera de Ouro Preto

Em abril de 2019 é convidado pela Harvard e o MIT a expor Flowers for Harvard no Harvard Science Center e no Massachusetts Institute of Technology. Ainda em abril, a mesma exposição é mostrada no Art Studio da Leverett House, em Cambridge e no Harvard Club, em Boston. Na oportunidade o pintor realiza workshop com os alunos de arte no Art Studio da Leverett House sobre como pintar na tela sintética, suporte que introduziu na Pintura em 1984.

Capa do catálogo da exposição Flores para Harvard

Video da exposição em Harvard

O pintor na Universidade de Harvard, por ocasião das exposições e da palestra que realizou naquela Universidade americana, e no MIT.

Araripe profere palestra no Auditorium Theatre da Leverett House em Harvard, sobre a Arte e a Cultura na sua trajetória


Oscar e Cidinha Araripe na Inauguração da Exposição Flores para Harvard, Harvard University.

Em 2021, a Congregação da FND e o CCJE da UFRJ aprovam a indicação de Oscar Araripe ao título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ. Em maio de 2022, por aclamação, o Conselho Universitário da UFRJ concede a Oscar Araripe o título de Doutor Honoris Causa.

 

Em março de 2022 inaugura a exposição Flores para Inimá, no suntuoso Museu Inimá, em Belo Horizonte. A mostra permanece em cartaz por 3 meses.

Em 1 de dezembro de 2022, em solenidade no Salão Nobre da FND, recebe o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A Reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, entrega o título de Doutor Honoris Causa a Oscar Araripe

Ainda em dezembro realiza a exposição Flores para Iguape e entroniza o seu painel Bicho-Preguiça, medindo 4 metros por 3 metros, inaugurando a Pinacoteca de Iguape, São Paulo.

O Bicho-Preguiça na Pinacoteca de Iguape

Na mesma solenidade de diplomação Honoris Causa, Oscar Araripe recebe o Colar do Mérito Pedro, o Libertador.

A Reitora da UFRJ, Dra. Denise Pires de Carvalho e o Conselheiro-Mor do Conselho de Minerva, Professor Sebastião Amoedo, condecoram o pintro e escritor com o Colar do Mérito Pedro, o Libertador

Recebe ainda o título de Amigo de Iguape durante a inauguração da exposição Flores para Iguape e a entronização do Bicho-Preguiça

Com Wilson Almeida Lima, recebendo o título de amigo de Iguape

Em 2023, por aclamação, é eleito sócio titular do Pen Clube Internacional do Brasil.

 

Sua tela Aquarela do Brasil, em homenagem a Ary Barroso, é entronizada no Instituto Ricardo Cravo Albin, na Urca, RJ.

 

Em Novembro, no encerramento da Semana do Aleijadinho, Oscar Araripe pinta, ao vivo, na Igreja de São Francisco de Assis, sob o teto do Mestre Ataíde, o maior pintor barroco do Brasil, a tela Flores para Nossa Senhora da Conceição.

Pintando Flores para a Imaculada Conceição.

Com o restaurador Mateus França

Vídeo do cineasta Marinho Antunes filma Oscar Araripe pintando ao vivo na Igreja de São Francisco a tela Flores para NS da Conceição :

Em 11 de dezembro de 2023, Oscar Araripe toma posse no Pen Clube Internacional do Brasil.

Após proferir discurso de posse, Araripe recebe os cumprimentos do Acadêmico Arnaldo Niskier, da Academia Brasileira de Letras e o aplauso de Ricardo Cravo Albin, Presidente do Pen Clube e do escritor Sérgio Fonta, Presidente da Academia Carioca de Letras.

 

 

RESUMO /

Destaques, prêmios e honrarias:

•1964 - Ingressa na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, é eleito para o diretório acadêmico do CACO, é punido com suspenção e impedido de entrar na faculdade por 90 dias.

•1966 - Adapta e encena o Romanceiro da Inconfidência na Casa da Ópera de Ouro Preto, MG.

•1968 - É punido pela Censura Federal da Ditadura durante a representação de peça teatral no Teatro Nacional de Brasília.

•1968 - Participa de Poemação, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

•1974 - Viaja à China e publica China, o Pragmatismo Possível / Editora Artnova, RJ.

•1974 -1979 - Faz análise com o Dr. Estauchio Portella Nunes.

•1974 - Publica Maria na Terra de Meus Olhos / Editora Rocco.

•1975 - Passa a morar por 13 anos em Mirantão, MG. Reinvenção como pintor profissional. Escreve 2 livros de literatura.

•1986 - Publica Marta, Júpiter e Eu, pela Editora Marco Zero.

•1992 – Expõe Extinção Nunca Mais, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, mostra oficial da Conferência das Nações Unidas – ECO-92.

• 1992 – é instituída a Fundação Oscar Araripe, sediada em Tiradentes, MG.

• 1992 – expõe Natividade, ao ar-livre, na Igrejinha do Niemeyer, em Brasília.

• 1992 - expõe Pipas da Liberdade, ao ar-livre, na Praça Tiradentes, em Ouro Preto, MG.

• 1992 – inaugura o espaço rotunda do Centro Cultural Banco do Brasil, Rio, com a exposição Pipas.

• 1992 – Casa-se com Cidinha de Alencar Araripe.

• 1999 – pinta paisagens na costa central da Califórnia e expõe no Centro Cultural Castoro Cellars, em Templeton, CA, USA.

• 2010 – ganha o título de Cidadão Honorário de Tiradentes, MG.

• 2010 - o mural Flores para o Rei-Poeta Nezahualcóyotl é entronizado em caráter definitivo no Centro de Formación Artistica y Cultural da Universidade de Chapingo, no México.

• 2011 - a Fundação Oscar Araripe publica o artbook Oscar Araripe.

• 2011 - Em reunião da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, é anistiado, ganha uma roa vermelha e as desculpas do Estado brasileiro.

• 2011 - espõe Flores na Galeria Manuel Bandeira da Academia Brasileira de Letras, no Rio.

• 2011 – ganha Medalha da Cidadania e da Liberdade / Comenda da Liberdade / Fazenda do Pombal, MG

• 2011 – realiza palestra na Academia Brasileira de Letras sobre o Centenário do crítico Araripe Jr.

• 2012 – expõe As Flores Abraçam o Mundo na Olympic Fine Arts Exhibition London 2012, Barbican Center, Reino Unido, recebendo Medalha de Ouro. A obra premiada passa a figurar no Forever Memorial das Olimpíadas, em Londres.

• 2013 - expõe Flore, na Galerie Teodora, em Paris, França.

• 2014 - ganha a centenária Medalha de Ouro da Academie Arts-Sciences et Lettres, da França, pelo conjunto da obra.

• 2014 – ganha o Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto, maior honraria da cidade do Rio.

• 2015 – é diplomado Conselheiro Emérito do Conselho de Minerva da Universidade do Brasil (UFRJ).

• 2015 - ganha a Medalha da Comenda da Resistência Cidadã, da Alumni / Faculdade Nacional de Direito.

• 2015 - ganha a Medalha Tiradentes, maior honraria do Estado do Rio de Janeiro.

• 2015 - seu painel-mural Tiradentes, o Animoso Alferes, é entronizado na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ.

• 2016 – prêmio de Aquisição na exposição AOMEI, no Museu Histórico Nacional, exposição oficial das Olimpíadas Rio-2016.

• 2017 - ganha a Medalha Lyda Monteiro da Silva, da OAB de Minas Gerais.

• 2017 – recebe o título de Cidadão Honorário de Minas Gerais, em sessão solene na Assembléia Legislativa mineira.

• 2017 - seu painel Tiradentes, o Animoso Alferes (versão Ouro Preto) é entronizado em caráter definitivo no hall principal do Palácio da Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

• 2018 – artista homenageado na Bienal das Artes de Brasília.

• 2018 – ganha o título de Cidadão Honorário de Ouro Preto, MG.

• 2019 – realiza palestra e expõe Flores para Harvard na Harvard University, USA.

• 2022 – Ganha o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro / UFRJ

• 2022 - expõe Flores no Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte.

• 2022 - entroniza seu painel Bicho-Preguiça na Pinacoteca de Iguape, São Paulo

• 2022-  expõe Flores para Iguape, na Pinacoteca de Iguape

• 2022-  ganha o título de Amigo de Iguape

• 2023- É eleito por unanimidade Membro Efetivo do Pen Clube Internacional do Brasil

• 2023- Sua tela Aquarela do Brasil, em homenagem a Ary Barroso, é entronizada no Instituto Ricardo Cravo Albin, na Urca, RJ

• 2023 - Realiza a pintura ao vivo de Flores para a Imaculada Conceição, na Igreja de São Francisco, em Ouro Preto.

Currículo do Artista com Citações:

Oscar Araripe (Oscar de Alencar Araripe Ferreira, Rio de Janeiro, 19 de Julho de 1941).

Pintor, desenhista, escritor, ensaísta, crítico e teórico de Arte e Cultura, arte-educador e animador cultural.

Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Formado em 1968 pela Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro, foi eleito para o Diretório do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), e militou na Ação Popular (AP). Punido três vezes nos primeiros quatro anos da Ditadura, foi anistiado pelo Governo Brasileiro, em 2012.

Uma de suas punições, pela Censura Federal, em fevereiro de 1968, durante uma representação no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília, consta do livro 1968, O Ano Que Não Terminou, de Zuenir Ventura, e em Eles Só Queriam Mudar o Mundo, de Regina Zappa, que a considerou a gota d’água da Greve do Teatro, marco icônico da resistência democrática.

Bolsista da Universidade Pro Deo, de Roma, Itália, em 1969, freqüentou seminários na Universidade de Harvard, USA, em 66 e 68, também como bolsista.

Jornalista do Correio da Manhã, Jornal do Brasil e Última Hora, escreveu o ensaio China, o Pragmatismo Possível, 1974, alcançando grande sucesso de público e crítica. Publicado pela Artenova, seu editor, Álvaro Pacheco, da Academia Brasileira de Letras, assim o apresentou:

“... livro oportuno e novíssimo. Foi escrito nos primeiros momentos em que começava a se concretizar uma amizade entre o Brasil e a China. A ideia da obra também é correta: através de um passeio pela China aprofundar observações sobre um mundo absolutamente contraditório, mas que vai trilhando sua contemporaneidade com pureza e autenticidade. É uma obra sincera, distante das facilidades ideológicas, sensível e que objetiva trazer aos brasileiros a atualidade, o passado e o futuro de um país indiscutivelmente fadado a um lugar solene na História. Este livro é o resultado das pesquisas, viagens e observações do jornalista Oscar Araripe, um dos mais brilhantes de sua geração”.

Oscar Araripe é membro fundador da INSEA, Sociedade Internacional de Educação Através da Arte e editou, com Augusto Rodrigues, o jornal Arte e Educação. Desde, então, vem professando ensino artístico gratuito às crianças, em seu estúdio e em todo o país, presencialmente e por meio da internet.

Autor da trilogia literária Maria, Marta e Eu, sua obra foi analisada por Antônio Houaiss, Eduardo Portela e José Paulo Moreira da Fonseca, entre outros. Em brilhante e alentado prefácio ao primeiro livro desta trilogia, Maria na Terra de meus Olhos, Editora Rocco, 1975, o filólogo Antônio Houaiss, da Academia Brasileira de Letras, assim o destacou:

Maria na Terra de Meus Olhos irá ecoar e ressoar na sensibilidade de um sem-número de leitores. Haverá também alguns que dobrarão o nariz e não gostarão – até sem lê-lo.

Sem rótulo formal explícito, provocará desde logo o desafio de como integrá-lo na linhagem e gerações dos espécimes de formas fixas tradicionais: será demais reduzi-lo a poema em prosa, a prosa poética, a prosa-poema, a poemiprosa, a prosipoema, pois que tem disso tudo e um pouco mais. Não escapará a alguns até a fórmula drummondiana da versiprosa – numa equiparação que sob a mesma palavra juntará tipos de criação fortemente separados pela mentação geradora.

Mas o que há aqui é também algo substancialmente diferente e novo.

Aedo, cantor, contador, poeta, narrador, possesso possuído de outro possesso, vital e “literário”: com ser literário, tem ciência e consciência de que o inédito e inexemplar, se dito édita e exemplarmente, é como se não dito, porque não diz o que queria dizer”.

O Professor e Educador Eduardo Portela, também da ABL, assim se referiu à obra:

“O texto é um objeto não identificado. Umas vezes se dá como um estilhaço; outras, se cala. Sabe, mas sem perder a ingenuidade. Simultâneo: narrativa-poema. Carrega consigo a percepção cortante – “profundo corte” – do homem e das coisas. Certo misticismo, provavelmente espanhol: profano. Cruel, sem ser amargo. Esperançoso”.

Oscar Araripe é o inventor do Pessoalismo, sistema de ideias que afirma o universo da pessoa do artista e se propõe a reanimar as belas artes, inovando e resgatando seus valores eternos.

 

“... Araripe inventou e introduziu na Pintura a vela náutica (dracon poliéster) como suporte (1984). A vela náutica, além de mais resistente, não permite o desenvolvimento de fungos nem o craquelê e, por ser sintética, harmoniza-se perfeitamente com as tintas sintéticas. Introduziu ainda o film laser (como substituto do papel vegetal, onde também inovou) e desenvolveu técnicas próprias, como as transparências obtidas pelas pinturas por trás dos suportes, o uso dos markers e da aquarela acrílica. Ou seja, em toda a história da Pintura utilizaram-se seis ou sete suportes (papel, muro, pedra, tela de linho, seda ou algodão, madeira e vidro ou cerâmica) sendo que Oscar Araripe reconhecidamente introduziu mais DOIS novos! (vela náutica poliéster e film laser).

Tais inovações permitiram-lhe, inclusive, expor permanentemente ao ar-livre grandes telas, com estruturas de ferro como moldura. Sua obra Extinção Nunca Mais, por exemplo, exposta durante a Conferência das Nações Unidas, Eco-92, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Brasil, atingiu público estimado de dois milhões” – Jacob Klintowitz, in catálogo exposição Flores para Harvard, 2019.

 

Sobre o segundo livro de sua trilogia publicado, Marta, Júpiter e Eu, Editora Marco Zero, Rio, 1983, Marcelo Rubens Paiva, na revista Veja, assim o analisou:

 

“Uma carta de amor à natureza e, sobretudo, às mulheres”.

 

De fato, sua narrativa, poeticamente, já no início dos anos 80, pugna pelo respeito à natureza e pela valorização das mulheres, em todos os seus aspectos.

 

Em 1992, expõe Pipas, inaugurando a rotunda do Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio.

Pintor paisagista, marinista, realista e subjetivo, possui vasta obra, em fase de catalogação pela Fundação que leva seu nome. Sua obra de pintura e desenho, considerada inovadora, alegre e vivaz, mereceu a atenção crítica de Frederico de Moraes, Pierre Santos, Alexei Bueno, Hélio Carneiro, Mauro Ventura, Oswaldo França Júnior, Sérgio Paulo Rouanet, Jean Boghici, Luiz Galdino, Ledo Ivo, Vicente Botin, Mário Margutti, Milton Ribeiro, Fernando Lemos, Alberto Beuttenmuller, Tertuliano dos Passos, Marylka Mendes, Wilson Almeida Lima, Walmir Ayala, José Roberto Teixeira Leite, Oscar D'Ambrosio, Jacob Klintowitz, Carlos Perktold e Gustavo Tepedino, entre outros. A destacar-se, ainda, sua obra Os Pilares, Uma Arqueotipia Pessoal, de 1200 imagens, e seus bicos-de-pena sobre Tiradentes e São João Del Rei, Ouro Preto, Bahia e Ceará, assim como seus eróticos, de grande pureza, e seus cobiçados jarros de flores, de grande alegria e frescor. Retratou três heróis brasileiros: Tiradentes, Bárbara de Alencar e Tristão Araripe, os dois últimos seus parentes.

Sua obra ensaística e literária foi analisada por importantes intelectuais brasileiros, entre eles, Alberto Dines, Álvaro Pacheco, Antônio Carlos Vilaça, Ary Quintela, Bárbara Heliodora, Condessa Pereira Carneiro, Edigar de Alencar, Érico Veríssimo, Gilberto Braga, Hildegard Angel, Joel Silveira, José Álvaro, José Cândido de Carvalho, Josué Montello, Luiza Barreto Leite, Maria Claudia Bonfim, Maria Lúcia Amaral, Plínio Doyle, Pomona Politis, Regina Coelho, Remy Gorga, filho, Ricardo A. Setti, Ricardo Santiago, Sebastião Nery, Wilson Coutinho, Ziraldo, Zora Seljan e Zózimo Barroso do Amaral.

É citado na Bibliografia do Grande Dicionário Aurélio e verbete na Enciclopédia da Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho. Figura na Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais.

Realizou quase uma centena de exposições, majoritariamente individuais, no Rio, em Minas, na Bahia, em Brasília, no Ceará e em São Paulo. Expôs nos Estados Unidos, França, Espanha, Eslovênia, Grécia, Cuba, Reino Unido, China, Angola e México. Possui galeria pessoal em Tiradentes, MG, desde 1992, e é instituidor, com outros, da Fundação Oscar Araripe / www.oafundacao.org.br

Presentemente escreve Minha Vida de Pintor, que disponibiliza em seu site www.oscarararipe.com.br, onde apresenta suas idéias sobre a pintura, a literatura e a vida em geral.

Em 2010, expõe na Bienal de Chapingo, no México e seu mural Flores para o Rei-Poeta Netzahualcóyotl  é entronizado em caráter definitivo no Centro de Formação Artístico e Cultural da Universidade Federal Chapingo, ao lado da bela capela pintada por Diego Rivera. 

Em 2011, expõe Flores na Galeria Manuel Bandeira, da Academia Brasileira de Letras, no Rio, apresentado por Sergio Rouanet e Alexei Bueno, sendo saudado na inauguração por Domício Proença Filho. No catálogo da exposição, assim se manifestou Sergio Rouanet:

“... Oscar Araripe decidiu desde cedo tornar-se pintor, vocação que ele descobriu colecionando figurinhas, que os garotos grudavam num álbum, para concorrer a prêmios muito cobiçados. Um dia, desembrulhando uma bala, surgiu a “figurinha difícil”, As Três Graças, de Rafael, em todo esplendor de sua radiosa nudez. Foi o bastante... Mas tanto quanto pude apurar, Oscar nunca teve uma educação artística formal. Para ele, o essencial do seu aprendizado, fez-se em sua infância num bairro proletário do Rio de Janeiro, soltando pipa, jogando bola de gude, correndo atrás de balões. O que existe – assim resume ele o seu credo artístico – é a arte, e a arte faz a vida, e a vida as cores. Só o próprio Oscar pode dizer se ele realizou ou não sua ambição de tornar-se ”o maior pintor de sua rua”, mas qualquer observador neutro dirá que ele se tornou um dos maiores pintores do Brasil. E um dos mais inovadores, haja vista o uso da vela náutica como suporte de suas pinturas e de grandes estruturas tubulares como moldura para expor sua obra continuamente ao ar-livre”.

Neste mesmo ano publica o artbook Oscar Araripe: capa dura, 030x030cm, bilíngüe, 348 páginas, com cerca de quatrocentas imagens, textos do autor e fragmentos críticos de renomados críticos e intelectuais brasileiros e estrangeiros.

Ainda em 2011, é entrevistado por George Vidor e Guto Abranches na Globo News sobre o tema A Pintura na Economia Globalizada, alcançando público estimado em dezenas de milhões.

Realiza ainda, com Sergio Rouanet e Alberto Venâncio Filho, nas comemorações do Centenário de Araripe Júnior, na Academia Brasileira de Letras, a palestra Miss Kate / A paisagem e a cor da loucura, em rápidas pinceladas.

Em 2012, é convidado pelo Ministério da Cultura da China e pelo Comitê Olímpico Internacional a expor na Creatives Cities / Olympic Fine Arts2012London, no Barbican Center / Museu de Londres, Inglaterra, onde lança seu artbook internacionalmente, e ganha Medalha de Ouro com sua tela As Flores abraçam o Mundo. A obra premiada passa a figurar no Forever Memorial das Olimpíadas, em Londres.

A 11 de abril de 2013, inaugura a exposição Flore na Galerie Teodora, em Paris, França. Entre os presentes, Jack Lang, ex-ministro da Cultura da França e a Vice-Prefeita de São Paulo, Nádia Campeão.  

Em 2014, é agraciado com o conjunto de Medalhas Pedro Ernesto, maior honraria do Município do Rio e ganha Prêmio de Aquisição na 1ª Bienal das Artes, de Brasília, DF, com a obra Flores com Borboletas. Ainda em 2014, ganha, em Paris, a centenária Medalha de Ouro Arts, Science et Lettres, da Société Académique d’encouragement et d’éducation, uma das maiores condecorações civis da França, pelo conjunto da obra, e a Medalha Cidade de Buenos Aires, ofertada pela administração local.

Em 2016, ganha o Prêmio de Aquisição com a obra Flores para o Rio e o Guilin, na exposição Aomei Fine Arts Exhibition, organizada pelo Ministério da Cultura da República Popular da China, no Museu Histórico Nacional, exposição oficial das Olimpíadas Rio-2016. Na oportunidade realiza palestra sobre a presença da China no barroco brasileiro.

Cidadão Honorário de Tiradentes, MG, onde mora e tem estúdio desde 1990, é fundador do Instituto da Liberdade Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e da Academia de Letras Jurídicas de São João Del Rei e Tiradentes. Seu díptico Tiradentes, o Animoso Alferes (3 metros de altura por 3 metros de largura), pintado para o Bicentenário da Morte do Herói, em 1992, foi exposto no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, no Museu Mineiro, em Belo Horizonte, no Museu da República, no Rio, no Fórum de Tiradentes, MG, na Praça Tiradentes, em São João Del Rei, MG, na Universidade Federal de São João Del Rei, MG, na Câmara de Mariana, MG e na Fundação Oscar Araripe, em Tiradentes, sendo uma das imagens mais conhecidas do mártir.

Ainda em 2016, foi agraciado com a Medalha Tiradentes, maior honraria do Legislativo fluminense e recebeu o título de Cidadão Honorário de Minas Gerais, em sessão solene na Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Seu mural Tiradentes, o Animoso Alferes (versão Rio) foi entronizado em caráter definitivo na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, por ocasião do centenário do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), e em comemoração ao Dia Nacional da Liberdade, a 12 de novembro, data do batismo e nascimento do herói. Nesta oportunidade foi agraciado com o Diploma e a Medalha da Comenda da Resistência Cidadã, da Alumni-FND.

Em 2017, Seu painel Tiradentes, o Animoso Alferes, versão Ouro Preto, é entronizado no hall principal da nova sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Na ocasião a Memória do Judiciário publicou o catálogo Oscar Araripe, e a Confraria Filmes produz o documentário Os Tiradentes de Oscar Araripe. Ainda em 2017 recebe a medalha da Comenda Lyda Monteiro da Silva, Mártir da Redemocratização, da CAA Vanguarda /OAB-MG e participa da exposição #ArteLiberdade na Fachada Digital da UFMG, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

Oscar Araripe é Conselheiro Emérito do Conselho de Minerva da Universidade Federal do Rio de Janeiro / UFRJ.

Em 2018, é o Artista Homenageado da Bienal das Artes de Brasília, onde expõe sua “escritura pictórica” O Brasil Nunca Mais o Brasil, obra composta de 120 imagens que conta, sem palavras, a história do Docodema, O Governo do Poeta.

Em julho de 2018, recebe o título de Cidadão Honorário de Ouro Preto no Teatro da Ópera, onde 50 anos antes fez seu primeiro trabalho artístico, uma adaptação dramatizada do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, com Maria Fernanda, Othon Bastos e música de Edino Krieger.

Em abril de 2019, é convidado a expor Flowers for Harvard  no Harvard Science Center  e no MIT -Massachusetts Institute of Technology, USA. Ainda em abril, a mesma exposição é mostrada no Art Studio da Leverett House, em Cambridge e no Harvard Club, em Boston. Na oportunidade o pintor realiza oficina com os alunos de arte no Art Studio da Leverett House sobre como pintar na tela sintética, suporte que introduziu na Pintura em 1984, e realiza a palestra Belas Novidades na Arte da Pintura, no Theater Auditorium da Harvard University.

Em março de 2022, inaugura a exposição Flores para Inimá, no Museu Inimá, em Belo Horizonte, com duração de três meses. Gustavo Tepedino, em sua saudação no catálogo, intitulada Estética da Esperança, assim se manifestou:

“Costuma-se associar o alumbramento provocado pela arte ao estado mais pleno de felicidade: o genuíno êxtase, desprovido de qualquer ambição ou interesse. Esse arrebatamento imediato, suscitado por cores, traços e formas é o que nos propicia Oscar Araripe, com suas flores, vasos e imagens que tremeluzem; voam livremente, em imediata e inexplicável interação com o expectador, ao sabor de sua criatividade e de nossa imaginação.

Eis o encantamento suscitado pela pintura de Oscar. Para além de sua técnica refinada, da rara combinação de cores e da pesquisa acurada pela tonalidade precisa, o que mais seduz em sua obra é a sensação de harmonia e alegria que dela se extrai, a provocar por isso mesmo otimismo e, em uma palavra, a estética da esperança”.

Em maio de 2022, por aclamação, o Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ concede o título de Doutor Honoris Causa ao Pintor e Escritor Oscar Araripe. Em dezembro é diplomado no Salão Nobre da Faculdade Nacional de Direito. Na mesma solenidade recebe o Colar do Mérito Pedro, o Libertador, do Conselho de Minerva da UFRJ. Ainda em dezembro, entroniza o painel Bicho-Preguiça, 4mx3m, inaugurando a Pinacoteca de Iguape, São Paulo, e realiza a exposição Flores para Iguape, com 26 obras da coleção Wilson Almeida Lima. Na oportunidade recebe o titulo de "Amigo de Iguape", cidade histórica, detentora da maior área contínua de Mata Atlântica do Brasil.

Em Julho de 2023 é eleito por unanimidade Membro Efetivo do Pen Clube Internacional do Brasil.

Em Novembro, durante a Semana do Aleijadinho, em Ouro Preto, pinta ao vivo, na Igreja de São Francisco, a tela Flores para a Imaculada Conceição. 

 

Janeiro de 2023

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